De 11 a 21 de novembro de 2025, a cidade de Belém (PA) sedia a COP 30, a 30ª Conferência das Partes da ONU sobre Mudanças Climáticas, um momento decisivo para articular respostas globais para a crise climática.
Neste cenário de urgência e mobilização, a Congregação das Irmãs de São José assume um papel ativo e profético. Com a organização e apoio do Conselho Provincial, especialmente da Superiora Provincial, Irmã Maria da Consolação Rocha Coelho, um grupo composto por irmãs e leigos de diversas instâncias da Rede São José se uniu para representar suas vozes e compromissos em Belém.
Entre os participantes, estão:
● Irmã Barbara Bolzak, representante na ONU pela Congregação de São José de Chambéry;
● Irmã Arzila Pertile, do Conselho Provincial;
● Irmã Nilva Dalbello, da Rede da Família São José da América Latina e Caribe;
● Elton Bozetto, leigo, também pela Rede São José;
● Irmã Joilma Jesus de Matos, pela JPIC;
● Irmã Joana Mendes (das Irmãs de Rochester);
● Irmã Simone Xavier, do Instituto;
● Irmã Eliana dos Santos, Irmã Regina Célia List, Irmã Ana Amélia Miranda e Irmã Aline Tessaro;
● Além de duas leigas canadenses: Genevieve Gallant e Sasquia Yojana Pidena, das Irmãs de São José do Canadá.
Essa diversidade de participação — Irmãs de diferentes congregações, leigos, representantes da REDE (América Latina e Caribe) e da JPIC (Justiça, Paz e Integridade da Criação) — reflete a natureza global do compromisso das Irmãs de São José com a defesa da vida, a justiça climática e o cuidado com a Casa Comum.
A COP30 não é apenas um encontro diplomático: é uma oportunidade de testemunho de fé traduzido em ação concreta. A presença das Irmãs e leigos em Belém e sua participação especialmente na Cúpula dos Povos, que ocorreu de 12 a 16, expressa uma dimensão profunda de espiritualidade ecológica, alinhada ao compromisso da Igreja por uma ecologia integral — algo evidente na mobilização de grupos socias durante a conferência.
Por meio da participação neste evento, elas reforçam sua missão carismática: servir ao próximo “com cuidado, diligência e cordial caridade” — virtudes específicas da Congregação unidos ao Carisma de Unidade
Além disso, essa presença é simbólica e estratégica: estando na COP, as Irmãs de São José podem dialogar diretamente com outras lideranças religiosas, entidades da sociedade civil, povos tradicionais e agentes políticos, contribuindo para que os debates sobre mudanças climáticas incorporem a dimensão humana e moral da crise ambiental. É um chamado para unidade, escuta e compromisso concreto.
Também se trata de uma oportunidade de visibilizar as vozes das mulheres religiosas e leigas no debate climático — um testemunho de presença feminina comprometida com a justiça climática. Sua participação reforça que a transformação necessária para proteger o planeta exige não apenas políticas, mas responsabilidade ética, solidariedade intergeracional e conversão de estilo de vida.
Em síntese, a presença das Irmãs de São José na COP 30 representa:
● Um compromisso institucional (da Congregação)
● Uma presença representativa e diversa (irmãs de várias congregações, leigas, rede latino-americana, JPIC);
● Um testemunho espiritual: ação climática como expressão de fé;
● Um espírito de diálogo: participação ativa em fóruns inter-religiosos, sociais e políticos;
● Um apelo à ação, a unidade e comunhão e à solidariedade: cuidado com a vida, com os vulneráveis e com a criação.
Que essa participação fortaleça não apenas a voz das Irmãs de São José, mas também o compromisso global por um futuro mais justo, sustentável e humano — e que inspire muitas outras pessoas a se unirem nessa missão de cuidado
Ir. Eliana Aparecida dos Santos
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