Em clima de profunda alegria e gratidão, a comunidade reuniu-se na noite festiva para celebrar os 25 anos de Vida Religiosa Consagrada da Irmã Eliana Aparecida dos Santos, pertencente à Congregação das Irmãs de São José de Chambéry. A celebração aconteceu na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, local de origem da vocação da jubilar.
O momento foi marcado por emoção, louvor e ação de graças, reconhecendo os frutos de uma caminhada vocacional sustentada pela fidelidade e amor de Deus.
Na liturgia, a reflexão destacou que o verdadeiro louvor nasce de um coração humilde, à semelhança do publicano, e essa humildade é o que marca a trajetória de Ir. Eliana — uma vida moldada pela mansidão, confiança e serviço.
Em suas palavras de gratidão, Ir. Eliana expressou o quanto a experiência de 25 anos de consagração é dom e graça:
“Foram 25 anos de entrega, de alegrias e desafios, de cruz e de ressurreição. Em cada passo, pude sentir a voz do Senhor dizendo: ‘Não temas… eu estou contigo.’ Tudo o que sou e tudo o que vivi é graça, é dom, é misericórdia.”
A Irmã recordou com ternura sua família, seu “primeiro berço de fé e amor”, e especialmente sua mãe, Dona Sônia, falecida há quatro meses:
“Ela foi — e continua sendo — meu pilar de fé e de amor a Deus. Com seu exemplo simples e generoso, me ensinou a rezar, a amar a Igreja e a servir sem medir esforços. Hoje, mãe, sei que o céu está em festa, e que tu te alegras comigo. Esta celebração também é tua.”
Durante a celebração, Ir. Eliana expressou profunda gratidão à Congregação das Irmãs de São José de Chambéry, à Província do Brasil, às irmãs da comunidade de Dourados, ao Conselho Provincial, à Ir. Rozângela, à Ir. Vilma, e às irmãs missionárias da Bolívia que participaram do jubileu.
“A Congregação tem sido, ao longo desses anos, minha casa, minha escola e minha família. Com vocês aprendi que a unidade e a comunhão são o verdadeiro caminho para Deus.”
A jubilar também relembrou, com emoção, o início de sua vocação, nascida no seio da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, entre as catequeses, grupos de jovens e orações nas famílias:
“Foi nesse chão sagrado, entre o povo simples e orante, que o Senhor me chamou. Vi o testemunho das Irmãs de São José e pedi: ‘Senhor, quero ser como elas.’ Hoje volto aqui, 25 anos depois, para dizer: Obrigada, Senhor, por confiar em mim.”
A celebração contou com a presença dos Padres Henrique e Adilson, religiosos e religiosas de outras congregações, familiares, amigos e comunidades paroquiais — todos unidos em oração e festa pelo dom da vocação.
Com o coração cheio de emoção, Ir. Eliana estendeu seus agradecimentos à família, que mesmo vivendo o luto da mãe, se dedicou intensamente à preparação da celebração:
“Nada disso seria possível sem vocês. Como eu agradeço a Deus por nossa união. Amo vocês profundamente.”
Ao final, a jubilar partilhou a alegria da caminhada com sua companheira de missão, Irmã Cleonice da Cruz Yoshizawa, que também celebra o Jubileu de Prata.
“Querida irmã Cleo, o caminho não foi fácil, mas foi abençoado. O Senhor nos conduziu, nos fortaleceu e fez florescer a nossa vocação.”
Em clima de fé e emoção, a celebração foi concluída com um profundo cântico de louvor:
“Deus seja louvado! A Ele toda honra, toda glória e todo amor, por todos os séculos dos séculos. Amém.”
Ir. Vilma de Oliveira e Ir. Eliana Aparecida dos Santos
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