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Congregação das Irmãs de São José de Chambéry | Notícias Gerais

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    20 de Jun, 2020 | Pandemia: enfatizar o positivo para enxergar e adotar as boas práticas

    O Conselho Geral, neste tempo de pandemia global, tem utilizado o ZOOM, ferramenta de comunicação virtual, para liderar a Congregação e estar em contato com as Irmãs nos diversos países. Mais recentemente, de 1º a 20 de junho, aconteceram as visitas oficiais às comunidades dos Núcleos Bom Pastor e Caminho Novo, da Província Brasileira. Todos os dias, das 14 às 21 horas, viajávamos para o Brasil, encontrando-nos com as Irmãs em suas comunidades locais. Cada encontro era permeado pela alegria de nos vermos face a face e pela curiosidade em saber como cada Irmã e comunidade está lidando com a situação de pandemia, assim como identificar o lugar que a esperança ocupa em suas escolhas e opções num contexto de confinamento generalizado.

    Nós, tendo estado em estado de confinamento por quase três meses, em Roma, e, na maior parte do tempo, nos lamentando desta situação, nos surpreendemos com as oportunidades de crescimento e de encorajamento sentidas por nossas Irmãs. Uma alegria contagiosa, um olhar positivo capaz de vislumbrar um horizonte de esperança, de encontrar formas criativas de lidar com o imprevisível, de romper com tendências de sublinhar o negativo, de enxergar oportunidades e possibilidade de se reinventar.


     “Os pobres e a pobreza, passaram a ser visíveis”

    No relato das Irmãs, no Brasil, a crise da pandemia global associada à crise econômica e política funciona como uma revelação dos nossos males, disfunções, luzes e práticas de ajuda mútua imensuráveis. A crise destaca, particularmente, as desigualdades e as injustiças, mas também o cuidado com os mais fracos e vulneráveis. Na fala das Irmãs, fluíam comentários como: “Os pobres e a pobreza, passaram a ser visíveis, não como negar a existência deles em todo o país e no mundo inteiro”… “Ao partilharmos sobre este contexto desconhecido, escutamos ainda mais o clamor dos pobres, o gemido dos que sofrem, o grito dos oprimidos, daqueles que são descartados por uma sociedade desigual”… “As notícias veiculadas pela mídia nos deixava imobilizadas, começamos então a direcionar nossa escuta para as iniciativas que emergiam aqui e ali e nos abrimos para enxergar diferente e nos reinventar… começamos a perceber que estamos aprendendo muito desta crise. Estamos rezando mais. Estamos refletindo e lendo mais e compartilhando nossas vulnerabilidades e esperanças. Estamos nos ajudando mutuamente. Estamos mais conscientes de nossa interdependência e conectividade”...


    E os  comentários  continuam...

      “Nós sentimos falta de nos visitar, de nos encontrar fisicamente, de saber como estão nossas Irmãs, se precisam de algo... Nós conversamos mais e nos interessamos em saber como estão as Irmãs nas diferentes realidades de nossa congregação…” “Nós começamos a valorizar as pequenas coisas…Estamos nos tornando mais simples e convencidas de que não precisamos de tantas coisas para viver… estamos menos individualistas e consumimos menos” “…Sim, a pandemia, está exigindo que nós nos reinventemos, que olhemos para fora e nos cultivemos interiormente pois o mundo depois que tudo isso passar exigirá que sejamos mias criativas, generosas e abertas para caminhar junto com as outras pessoas…, “estamos todas no mesmo barco, como diz Papa Francisco, e precisaremos juntas mover o barco na direção certa”.

    Foram vinte dias de encontro marcados por muita energia positiva, muitas lições de aprendizagens que, certamente, nos motivará a trilharmos, todas, um caminho de conversão. Um caminho que será marcado pela convicção de que a maneira mais saudável de sair desta crise complexa e dolorosa acentuada pela pandemia é um pensar e agir em conjunto, em colaboração, em solidariedade. Um pensar e agir que nos permitam de avançar, de sermos portadoras de esperança e de atender às necessidades do “querido próximo” e dos gritos de nosso mundo machucado, com alegria.

    As lições da pandemia para nossas Irmãs do Brasil estão ajudando a enxergar e adotar boas práticas para uma convivência mais harmoniosa, a necessidade de priorizar  um estilo de vida mais simples, de cultivar uma espiritualidade mais profunda e de estarem abertas às novas realidades de pobrezas material e espiritual E para você, o que a crise da pandemia e consequente crise econômica estão lhe ensinando?

    Ir. Ieda Tomazini, Roma

     

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