Há um ano, nós, Irmãs de São José de Chambéry, Província de Nirmala, Índia, nos aventuramos em uma nova missão de trabalhar para os migrantes e seus filhos. Esta missão está baseada em Saligao, GOA.
Nós, Irmãs Deepika Dsouza, Vasantha Mary Joseph e Aplonia Lakra trabalhamos juntas para criar uma atmosfera propícia para esses trabalhadores migrantes. Administramos uma creche para seus filhos e damos aulas de reparação para aqueles que frequentam escolas do governo nas proximidades. Também visitamos as famílias desses migrantes e cidadãos idosos, que não saem de casa. Ir. Vasantha trabalha para a Caritas de Goa, em Panjim.
Os migrantes aqui são uma população que ama a paz. Eles recebem seus salários por dia. Enquanto os homens fazem tarefas domésticas ou trabalham em vários restaurantes, as mulheres vão de casa em casa e trabalham como empregadas domésticas. Estes são trabalhadores não reconhecidos. Eles não recebem nenhum benefício do governo. Eles são uma população flutuante. Devido ao bloqueio, muitos perderam seus empregos. Alguns não puderam pagar o aluguel e outros retornavam às suas cidades.
Aqueles que não conseguiram encontrar maneiras de voltar, acharam difícil sustentar sua vida diária. Nesta situação patética, eles nos procuraram em busca de ajuda. Como comunidade, respondemos às suas necessidades, fornecendo generosamente rações para elas. À medida que os números aumentavam, juntamos voluntários locais na distribuição de kits de alimentos secos. O governo também se adiantou e nos forneceu algumas mercadorias.
As Irmãs visitaram diferentes localidades e fizeram um levantamento das pessoas mais necessitadas, e levaram os dados da família para manter registros. Chegamos de 350 a 400 famílias em toda a vila de Saligao. Algumas famílias receberam alimentos três vezes, outras duas e outras apenas uma vez.
Alguns migrantes trabalham em Goa há muitos anos e seus filhos se tornaram parte da cultura goesa. O futuro deles é sombrio e eles não sabem como sobreviverão no futuro próximo.
Irmã Aplonia, uma jovem irmã, compartilha sua experiência dizendo que “o auto-esvaziamento de Jesus nos chama a identificar-nos cada vez mais com Jesus e sua preocupação com a humanidade; ir até os migrantes em suas dificuldades nos permitiu ver Jesus neles."
Irmãs de Saligao, GOA, Índia
