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Congregação das Irmãs de São José de Chambéry | Notícias Gerais

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    25 de Out, 2023 | INDIA: COMUNHÃO ATRAVÉS DA COMUNICAÇÃO

    "Não consigo imaginar que se possa adquirir competências de oratória e de escrita em três dias!", exclamou Ir. Sibi. "A nossa imaginação é tão poderosa que pode dar asas às nossas ideias, tornando-nos boas oradoras e escritoras", disse Ir. Preeti Kujur. "O que aprendi nesta sessão de formação é que podemos fazer mágica com as 26 letras do alfabeto, criando grandes histórias", disse Ir.  Anoopa Jose. "Aprendi a tornar os meus sonhos realidade através das palavras", disse Ir. Anitha Matti.

     

     

    Foram estas as exclamações de satisfação no final de uma sessão intensiva de três adias, em que se aprendeu a ser uma escritora poderosa e uma oradora dinâmica!

    "Observe a forma como fala, planeje a forma como fala, mude a forma como fala". Estas fora as palavras de Robert Clements, um famoso colunista de jornal, orador e escritor de Mumbai, que treinou 48 Irmãs das quatro Províncias indianas, em escrita e oratória. Tendo um público de mais de seis milhões de leitores em todo o mundo, o Sr. Clements esteve pessoalmente, dando formação às nossas Irmãs que se reuniram em Tanmaya, Bhopal, de 22 a 24 de outubro de 2023.

     

    QUEREMOS ESCREVER COM FORÇA E FALAR COM DINAMISMO

     

    Foi um começo maravilhoso, pois Irmã Dolores Lahr, a Superiora Geral, expressou sua alegria por estar presente online com o grupo para a oração de abertura. No seu discurso inaugural, convidou o grupo a aprender a usar as palavras de forma apropriada e poderosa, o que ajuda a construir relações de comunhão. Irmã Philo Pazhoora, Provincial da Província de Tanmaya, deu as boas-vindas às participantes em nome das Equipes de Liderança das Províncias Indianas.

    O Sr. Clements iniciou as sessões dizendo que, como Irmãs/religiosas, precisamos ter uma voz, quer através de palavras faladas ou escritas, possa trazer comunhão num mundo confuso e caótico. Usando sinais e símbolos, ele trouxe para o grupo várias qualidades necessárias para uma comunicação correta.

    Sublinhou o fato de que, se quisermos escrever de forma eficaz e falar de forma dinâmica, primeiro temos de nos esvaziar: Enfrentar os pensamentos e sentimentos que provocam amargura; consertar ou reparar esses sentimentos; evitar que essas emoções se repitam; ser gratas pelas muitas bênçãos; e depois render-se a um poder superior.

     

    SEGUIR OS PASSOS…

     

    Para escrever ou falar, é preciso seguir os passos que se usam na construção de uma casa, continuou ele. Em primeiro lugar, SONHA-se como a casa vai ficar e, da mesma forma, faz-se uma imagem mental do discurso ou artigo que se pretende escrever. Em segundo lugar, da mesma forma, inicia-se com os ALICERCES da casa: para escrever ou falar, é o enredo. Em terceiro lugar, sobre os alicerces estão as PAREDES que vão diretamente para cima, ligando os alicerces ao telhado:   Na escrita ou na oralidade, é o fluxo direto, reto e contínuo de pensamentos que liga uma ideia à seguinte. Em quarto lugar, o TELHADO que é a crise numa história. Em qualquer história há uma crise e um momento eureca, sem os quais uma história está incompleta. Quinto, o MOBILIÁRIO na casa, que são as palavras de uma história. As palavras adequadas são utilizadas para expressar e despertar as emoções certas no público, utilizando verbos de ação. Em sexto lugar, a CHAMINÉ da casa. A chaminé retira os materiais tóxicos da redação de um artigo ou de um discurso.  O JARDIM da casa é o que atrai os outros para a casa, que é o título, a primeira frase (Lead) de uma história. A LUZ da casa é a mensagem transmitida através de um discurso ou de um texto. Os animais de estimação de uma casa são o humor expresso através das palavras.

     

    A história, explicou também, precisa ter uma CRISE para se tornar uma história. A sigla CENA foi utilizada por ele, para mostrar que as histórias precisam ter CONJUNTO, PERSONAGENS, EVENTO [Crise] NARRADOR, FIM.

    Foi então pedido a cada participante que escrevesse um enredo e uma história para o dia seguinte, tendo em conta todas as etapas da construção de uma casa. Cada uma colocou no grupo um enredo e uma história de 500 palavras. Alguns trabalhos foram analisados na sessão, com base em todos os aspectos de uma casa. 

     

     

    PARTILHAR O LAÇO DE COMUNHÃO ENTRE NÓS

     

    Na sessão seguinte, discutiu-se o aspecto das cinco dimensões de uma história, que são os cinco sentidos. O escritor ou orador precisa pintar um quadro na mente do público, utilizando palavras adequadas, para que o leitor ou ouvinte sinta as emoções de uma cena. Para mostrar a raiva de uma personagem, pode dizer-se "Ele explodiu como um vulcão".

    O assessor, Robert Clements, na sessão do terceiro dia, sublinhou a importância de usarmos a nossa voz de forma poderosa. Fez ressoar as vozes poderosas dos profetas do Antigo Testamento e, depois, recorrendo à São Paulo, explicou a necessidade de usar palavras que possam curar e perdoar os outros. Referindo-se à atmosfera silenciosa dos nossos conventos, disse: "Que da quietude surjam vozes de Irmãs que mudem o mundo".

    Usar os cinco sentidos que são: 1) Perceber-se como um orador; 2) Persistir com o desejo de falar; 3) Seja apaixonado pelo seu discurso; 4) Prepara-se bem, escrevendo todo o discurso; 5) Praticar bem antes de se dirigir ao público e, depois, utilizar apenas palavras importantes como dicas e falar por palavras suas. Foi pedido a todas as participantes que fizessem um discurso espontâneo durante um minuto, pondo em prática todas os componentes do ato de falar em público.

     

    Comunhão por meio da Comunicação foi um empreendimento conjunto da ICC (Comissão Internacional de Comunicação) e da IPCC (Comissão de Comunicação das Províncias Indianas) para treinar as Irmãs na fala e na escrita. Este programa de formação interprovincial foi, de fato, uma oportunidade para comunicar e conhecer as Irmãs das outras Províncias e partilhar o laço de comunhão entre nós.

     

    Irmã Navya Neelamvilail

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