17 de Jan, 2020
Interculturalidade - 16 - 01
Tim Norton, SVD, esteve o dia todo da 5ª feira, esclarecendo-nos sobre o tópico da interculturalidade. Ficou claro, através de seus exemplos, que ele falou de sua própria experiência. Ele abriu a manhã com o conceito básico de cultura, dizendo que ela é externa, o que podemos ver e falar sobre, e interna, o que tomamos por certo e é, frequentemente, inconsciente. Todos nós vivemos numa cultura, assim como um peixe vive na água, sem estar consciente disso. Contudo, é a cultura que nos dá um sentido de pertença, torna isto possÃvel para que lutemos e vivamos melhor. Depois, ele continuou distinguindo multi-culturalismo (várias culturas vivendo lado a lado sem conhecer as outras), cruzamento de culturas (culturas vivendo juntas e conhecendo-se umas à s outras) e interculturalidade (culturas vivendo juntas aprendendo da outra e mudando por causa disso).Â
A segunda parte da manhã foi dedicada à jornada intercultural de Jesus e da Igreja primitiva. Jesus convidou a todos para a mesa, embora isso não fosse aceito por um judeu. Depois, vimos nos Atos dos Apóstolos, que a missão dos apóstolos foi gradualmente transformada em igreja, partindo de um grupo exclusivo de judeus para um que abraçou totalmente os gentios. Nós precisamos seguir este exemplo e ir além de nossas culturas e zonas de conforto para sermos eficientes na missão.Â
À tarde, o foco mudou para estilos de conflito intercultural. Quatro maneiras de lidar com conflito foram apresentadas: Discussão, Engajamento, Acomodação e Dinâmica. Então, fomos orientadas no processo, a descobrir nosso próprio estilo e convidadas a discutir isto em grupos da mesma lÃngua. A conversação foi muito animada e foi interessante ouvir como outras têm compreendido e algumas mudaram seu estilo de tratar um conflito.Â
O dia terminou com uma palestra sobre a liderança em comunidades interculturais, um desafio crescente em muitas comunidades e provÃncias. Entre as capacidades necessárias para tal liderança estão a habilidade de escutar criativamente, para entender o que é novo, modelar o que é possÃvel e alegrar-se na diferença. Dois pensamentos valiosos nos foram deixados: a interculturalidade é uma bênção e somos, na vivência  intercultural, melhores do que pensamos.