Roma, 19 de março de 2020
“Como pode ser, esse bebê nos meus braços, dormindo tão pacificamente… o filho de Deus… Senhor, eu sei que ele não é meu próprio filho, nem de minha carne, nem de meus ossos… Mesmo assim, Senhor, deixa que esse bebê seja Filho do meu amor…” (Michael Card)
Podemos imaginar o olhar de ternura no rosto de São José enquanto segurava o menino Jesus, a admiração e o amor que invadiam seu coração enquanto olhava para seu rosto terno. Podemos imaginar o olhar compassivo de José ao acolher e aceitar Maria, grávida do filho de Deus. Podemos imaginar a reflexão de José sobre o milagre da vida, sobre o mistério do que o futuro lhe reservava e sua responsabilidade de contribuir para que nele se cumprisse o plano salvífico de Deus. Somente a ternura de “um homem justo”, como o citado em Mateus 1,19, seria capaz de abrir mão de todos os seus planos e projetos pessoais e de assumir o risco de ir além de sus planos e caminhar em direção a um futuro desconhecido e até constrangedor. Todas as ações de José revelam sua capacidade terna de agir guiado pela justiça, razão, moral, fé e determinação. Para José, nada está acima do milagre da vida!
Como nós nos deixamos encantar pela vida? Como expressamos a ternura? De que maneira cuidamos e promovemos a vida? Como ajudamos as pessoas a reconhecerem o milagre da vida, cuidando uns dos outros e da vida do planeta Terra?
Que a celebração da Festa de nosso Santo Padroeiro nos encoraje a sermos homens e mulheres justos/as e ternos/as!
Feliz Festa de São José!
Com gratidão a cada um/a de vocês e com carinho,
Ir. Sally, Ir. Ieda, Ir. Mariaelena, Ir. Philo
