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Congregação das Irmãs de São José de Chambéry | Notícias Gerais

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    07 de Mar, 2019 | 8 de março, DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES


    Queridas Irmãs, Leigas e Leigos do Pequeno Projeto e Amigos,
    O caminho para o reconhecimento da dignidade e dos direitos das mulheres é talvez a mais longa revolução da história.

    Na agenda da ONU para o Dia Internacional da Mulher deste ano está o tema "Rumo a um Planeta 50-50 em 2030". É um tema que busca reforçar o papel das mulheres em todos os níveis. Colocar o foco na igualdade de gênero, ainda por vir, requer políticas adequadas em matéria de remuneração e emprego, serviços públicos, incluindo proteção contra violência doméstica e sexual, e acesso à educação e tecnologia, a fim de promover o avanço de mulheres e meninas.

    A pesquisa das Nações Unidas está longe de ser encorajadora. Menos da metade das mulheres adultas são empregadas no mercado de trabalho oficial e com um salário de 20 a 40% mais baixo do que o dos homens em termos profissionais. Um terço das mulheres trabalhadoras deixam o emprego por causa da maternidade.

    Femicídio, estupro, assédio nas ruas e no trabalho, e os abusos e violências perpetrados on-line como continuação da violência doméstica são uma praga que quase todos os dias figuram vergonhosamente nos noticiários em todo o mundo. Não existe uma idade particular para este vórtice desumano de violência, que em muitos casos já ocorreu antes dos 20 anos de idade. O que estamos fazendo para mudar a cultura e as tradições que nutrem e alimentam a desigualdade feminina? Como estamos comprometidas/os em derrubar a ordem que, como um dado “natural”, foi autorizada a continuar a dominação de um sexo sobre o outro por séculos?

    O Papa Francisco observou recentemente que “a persistência de uma certa mentalidade machista existente, mesmo nas sociedades mais avançadas, transforma as mulheres em súditas e, na Igreja, seu serviço“se resume mais a papéis de servidão do que de serviço verdadeiro”.

    As mulheres têm o direito de serem livres para viver sem medo, para se locomoverem ou se sentirem seguras em seus lares, para desenvolver seu potencial, para participar da tomada de decisões e serem reconhecidas em sua dignidade. Em diferentes áreas do planeta, nossas comunidades estão lutando ao lado das mulheres, construindo caminhos de avanço social e empoderamento, mas ainda é uma ação local.

    A desigualdade de gênero é universal, mas de maneira alguma é inevitável. Parar a desigualdade de gênero requer a mobilização de todos os movimentos nacionais de mulheres, líderes, organizações e indivíduos. Queremos fazer parte disso? Queremos contribuir para um mundo em que mulheres de todas as culturas e religiões tenham os mesmos direitos e a mesma liberdade que os homens? Vamos nos juntar às melhores iniciativas de mobilização e campanhas de conscientização em nossa sociedade e na Igreja Católica, buscando fortalecer as vozes de todas as mulheres e lutar por seu reconhecimento.

    Um Bom Dia para as Mulheres, para todas vocês, Irmãs, Leigos e Leigas e a todos os Amigos do sexo masculino que reconhecem o gênero feminino e querem um "planeta 50-50"!

    O Conselho Geral
     

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