A discussão sobre formação de ontem foi encurtada devido ao pouco tempo, então, foi dada continuidade esta tarde após termos considerado as finanças da congregação e assuntos relacionados.
Ir. Donna, ecônoma geral, abriu a manhã com uma rápida colocação sobre a situação financeira mundial e destacou que a maioria de nossas províncias, regiões e missões estão localizadas em áreas que pertencem às seis maiores economias do mundo, que são EUA, União Europeia, China, Japão, Índia e Brasil. Depois de dar informação concernente aos vários fundos da Congregação e onde estão investidos, falou das preocupações com algumas Províncias e o trabalho da Comissão Internacional de Finanças. Durante seu último encontro, a Comissão de Finanças organizou dois documentos importantes: 1. relatório com as decisões da comissão relativas às finanças, construções e respectivas licenças; 2. um livreto a ser entregue a todas as Irmãs. Este manual destaca que cada membro é responsável pelo bom cuidado dos recursos da congregação. Uma decisão importante da Comissão de Finanças é que cada província, região e missão da congregação procure usar modelos comuns de contabilidade. Esta regra está sendo desenvolvida por contadores profissionais nos Estados Unidos e serão adaptados a cada país pela mesma companhia. Donna encerrou seu trabalho dizendo, na linha com a recomendação do Vaticano, que é muito importante que todos os membros da congregação tenham um certo conhecimento sobre finanças e o que a congregação decidiu em relação ao uso do dinheiro.
À tarde, os membros do Conselho Amplo se reuniram em grupos para discutir três pontos relativos à formação: um encontro internacional em 2019 para as responsáveis das diferentes etapas de formação; uma experiência missionária antes de fazer a profissão definitiva; e a possibilidade de uma casa internacional de formação. Houve apoio unânime à realização de um encontro internacional para as Irmãs que se dedicam à formação. Contudo, alguma reflexão sobre como deve ser organizado, se todos os níveis de formação devem ser representados juntos ou o grupo seria dividido de acordo com as etapas iniciais e as outras etapas de formação. Embora todas estivessem a favor de que se deva continuar fazendo uma experiência missionária com as Irmãs que se preparam para profissão definitiva, ficou claro que a realidade é diversa em diferentes países. Com a grande variedade de culturas e situações, esta prática varia de um lugar para outro. A ideia de ter uma casa internacional de formação não recebeu grande apoio. Várias disseram que unir as forças na formação num mesmo continente é o que deveríamos desenvolver neste tempo.
No final da tarde, Irmãs Marianne (Dinamarca), Jona (França) e Cristina (Itália) deram algumas informações sobre o encontro das líderes e conselhos da Europa, realizado em Roma, em junho. Nesta reunião, as províncias, regiões e missões da Europa deram o primeiro passo em seu trabalho em conjunto como um único grupo. Elas decidiram envolver todas as Irmãs no processo de maior unidade tendo dado já o primeiro passo: as comunidades foram solicitadas a dar sua colaboração sobre 15 prioridades definidas pelas líderes. O entusiasmo foi notável enquanto partilhavam o que já tinham feito e o que estão planejando para o futuro.
