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Congregação das Irmãs de São José de Chambéry | Notícias Gerais

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    05 de Out, 2015 | (POR) Vamos dan�ar? O Desafio da Reconcilia��o

    A ministra ordenada da Igreja Presbiteriana de Belfast, Revda. Ruth Patterson, passou este dia orientando as delegadas do Capítulo na consideração do significado profundo da reconciliação, realidade que é parte essencial de sua experiência. Durante muitos anos, ela tem trabalhado no Ministério da Restauração, organização cristã comprometida com a paz e reconciliação na Irlanda do Norte.

    Ruth conduziu as delegadas e auditoras do Capítulo a considerarem a dança da reconciliação iniciando com a explicação das palavras-chave do logo do nosso Capítulo. Disse que “dinamismo” dá poder e vibração à “reconciliação” e à “unidade”, palavras e conceitos que têm sido, frequentemente, usadas demais e mal empregadas. A Reconciliação em si mesma, refere-se ao desejo de caminhar junto novamente com alguém que tem sido maltratado e rejeitado. Ela requer a capacidade de engajar-se no “sacramento do encontro”, querendo ouvir profundamente com humildade, abraçando Deus, o próximo e o outro com grande abertura. Unidade significa abraçar a diversidade com amor, reconhecendo o que é comum, indo além das diferenças. Ambas presumem a habilidade de perdoar o outro naquilo que causou a divisão, não esquecendo o passado, mas lembrando-o para que possamos começar a ver as coisas de maneira diferente. A Reconciliação é lembrança redentora. Não é tanto construir uma ponte, mas como ser uma ponte sobre a suspeita, o conflito e a negação, que requer acima de tudo, uma presença enraizada no silêncio contemplativo com Deus.

    Durante a sessão da tarde, Ruth envolveu as Irmãs em um workshop (oficina). As delegadas foram divididas em grupos: Misericórdia, Paz, Verdade e Justiça, tendo como base o Salmo 85,10: “A misericórdia e a verdade se encontrarão. A justiça e a paz se beijarão.” Foi solicitado que cada grupo desse sua compreensão pessoal da palavra e que considerasse como cada termo se relaciona a tempos de conflito, medo e mudanças. Depois que as virtudes partilharam na assembleia, cada uma foi perguntada qual das outras três ela mais teme. A misericórdia, a justiça e paz disseram que temem mais a verdade. Uma das razões é devido à dificuldade de saber o que é a verdade em determinada situação. O exercício tocou profundamente as presentes, levando-as a perceber como facilmente podem surgir conflitos entre essas quatro qualidades essenciais, se elas não forem, de certa forma, conservadas juntas. Na conclusão do diálogo, a Misericórdia, a Justiça, a Verdade e a Paz foram convidadas a formar um círculo, uma representação visual de como a reconciliação é mantida no alto entre elas como numa dança – a dança da reconciliação e da unidade.

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