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Congregação das Irmãs de São José de Chambéry | Notícias Gerais

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    28 de Abr, 2014 | Paquistão: Tributo a Ir. Carmeline Joseph

    "Amor a Deus – Não simplesmente em palavras ou pela experiência de devoção sensível, mas amá-lo em obras e em verdade." (Pe. Médaille) 
    Esta Máxima do nosso amado Fundador se encarnou na vida de Ir. Carmeline Joseph que veio para o Paquistão quando tinha apenas 20 anos, quando deu adeus para sempre à sua família, ao seu país e cultura.

    Ir. Carmeline nasceu em Kerala (Índia) em 22 de dezembro de 1927, a segunda de oito filhos, tendo seis irmãs e só um irmão. Ela foi educada em Kerala e entrou para as Irmãs de São José em Saugar, Índia. Em 1948, logo depois de ter feito sua primeira profissão, veio para Quetta, Paquistão, no terceiro grupo de Irmãs que vieram para o Paquistão. Depois da separação da Índia e do Paquistão, as Irmãs foram convidada a ir para o Sudeste do Paquistão para a educação de meninas. Esta região do Paquistão era muito abandonada e era difícil começar um trabalho nesta parte do mundo onde as Irmãs eram desafiadas a ensinar as meninas das tribos. A população cristã era pequena e quando a Escola do Convento São José, uma Escola de Ensino Médio em Inglês foi estabelecida para os ricos, sentiu-se a necessidade de uma escola Média em Urdu, a Escola Média Feminina do Sagrado Coração, para a classe pobre de Quetta. Irmã Carmeline, que tinha sido indicada para Diretora da Escola Sagrado Coração, não só administrou a escola, mas também juntou dinheiro para construir uma segunda ala da escola e o salão. Ela dizia com frequência que a escola estava numa situação financeira pobre porque era uma escola para os pobres de Quetta, mas nunca perdeu a coragem e continuou trabalhando com determinação. Graças ao seu trabalho árduo durante 27 anos, a escola teve muito sucesso sob a sua administração. Ir. Carmeline era muito conhecida em Quetta porque trabalhou não só na escola, mas também foi de casa em casa para motivar os cristãos a educar suas crianças. Ela sempre dizia que se o nosso povo progredisse, seria somente através da educação.

    Ir. Carmeline era muito conhecida pelas pessoas em Quetta, tanto pelos cristãos como pelos muçulmanos, a quem ela servia; onde quer que a gente fosse com ela, encontrávamos seus alunos que sempre mostravam gratidão e lembravam o bem que ela lhes tinha feito e às suas famílias; era conhecida pelo bem que fez e pelo seu maravilhoso trabalho pastoral. Ela costumava visitar os mais pobres e os lugares mais negligenciados, estimulando os pais a educar seus filhos. Sua bondade ainda é conhecida por centenas de pessoas não só em Quetta, mas também em Kohat e em Multan onde ela exerceu seu ministério por alguns anos.

    Ela foi uma formadora efetiva e uma ótima professora, uma boa leitora e cantava muito bem. Era um raio de sol vibrante, nunca se cansava, sempre disponível para as pessoas, nunca recusando ajudar os outros. Na verdade, ela “amava Deus não só em palavras mas em obras”.

    Ela era dedicada em suas orações, nunca deixando a oração pessoal que era uma fortaleza para ela. Ela foi abençoada com muitos anos, tendo chegado à idade de 86 anos e por isto era grata a Deus. Apesar de ter sofrido com a dilatação do coração, ela continuou a ser uma religiosa alegre, uma verdadeira testemunha de Cristo cuja vida foi um testemunho para a sociedade muçulmana. Ela viveu os valores evangélicos no quotidiano da vida.

    No dia 10 de abril de 2014, ela foi receber a recompensa celeste.

    Ela foi uma grande Irmã com toda a sua grandeza testemunhada por todos de Quetta. Centenas de pessoas foram ao seu funeral e expressaram sua profunda tristeza. Ela foi amada por milhares de pessoas, cristãs e muçulmanas. Foi uma fonte de encorajamento e de fidelidade, que viveu uma vida exemplar e deixou uma marca de inspiração em cada uma /um de nós por causa do papel que desempenhou em cada uma das nossas vidas.

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