O foco do trabalho de hoje foi a formação – em cada fase da vida. Ainda que a maior parte do dia tenha sido dedicada à questão da formação inicial, a importância da formação contínua também foi abordada.

Em suas palavras iniciais, Ir. Philo, ainda que tenha notado que o processo de formação difere de país para país e de uma cultura para outra, sublinhou a importância de uma boa iniciação na vida religiosa como base do futuro crescimento e do desenvolvimento da pessoa. Ela apresentou números sobre quantas estão em formação inicial em nossa Congregação: 43 Postulantes, 42 Noviças e 114 Professas Temporárias nos países do Brasil, Bolívia, Índia, Itália, Noruega e Paquistão.

Houve um painel de cinco Irmãs: Antonia (Bolívia), Augusta (Nirmala), Geni (Paraná), Marit (Noruega) e Sadaf (Paquistão); elas partilharam com a Assembleia as esperanças e os desafios que enfrentam na formação inicial. Alguns aspectos constantes foram a necessidade de formação personalizada, o encontro com a candidata onde ela está, orientando-a para o crescimento pessoal na comunidade e no carisma da Congregação. Todas as que participaram do painel falaram do desafio de trabalhar com as Irmãs mais novas que têm sido criadas numa sociedade consumista que tende a apoiar o individualismo. Ficou claro que, para todas, em todos os países, a formação humana deve preceder a formação cristã antes da formação na vida religiosa para que esta seja efetiva. No entanto, apesar dos desafios, houve grande esperança de que mais mulheres vão responder ao chamado de Deus na nossa Congregação.

No encerramento do dia ouvimos que o futuro da vida religiosa depende da qualidade da formação. E ficou claro, a partir da discussão, que isto é, na verdade, um desafio que precisa ser tratado em cada Província, Região e Missão, assim como em toda a Congregação.