A presença de Ir. Clementina, como coordenadora do primeiro dia completo de trabalho, trouxe uma outra língua para a sala de encontros. Clementina falou em Italiano, com tradução para as brasileiras e com Ir. Ivani traduzindo para o Inglês. Mas a Irmã que conduziu as reflexões do dia era do Brasil, portanto o Português foi a língua principal do dia.

Irmã Terezinha Sotopietra, uma Catequista Franciscana, e amiga da nossa Congregação, apresentou o assunto "O Futuro da Vida Religiosa" no primeiro dia de trabalho do encontro. Ela chamou a atenção sobre a importância da compreensão da nossa história, mas somente como um meio de avançar para o futuro. Num primeiro momento, foi pedido ao grupo para refletir sobre o que significa ser Irmã de São José hoje. As respostas foram muitas ainda que o foco tenha sido sobre a presença de Deus amando sem distinção, de sermos pessoa de reconciliação e de comunhão e de valorizar a diversidade.

Ainda que seja importante ser fiel à inpiração original, ela nos disse que não devemos idealizar o tempo das nossas origens, mas saber como nos distanciar do que hoje não é mais viável. Para ser religiosa hoje, é necessário incorporar os valores positivos do ‘mundo’ e avançar de ser auto-centrada para sermos pessoas que seguem Jesus em comunidade, respondendo ao povo, com especial cuidado para com o pobre. Como sinal de nosso compromisso com o pobre, ela nos o deu uma aliança simples, de madeira negra, a aliança com o pobre no Brasil.

Ir. Terezinha foi clara ao dizer que ela acredita que a Vida Religiosa vai continuar, ainda que a forma mude. A direção que tomará depende de nossos sonhos e do horizonte que tivermos. Ela nos deu uma interpretação dos votos, tirada de Miqueias 6, onde a pobreza é a prática da justiça, a castidade, amar ternamente e a obediência, caminhar humildemente com Deus.

Ela nos deixou com muito para contemplarmos e muitos desafios enquanto vamos para um futuro desconhecido.